Vila do Sossego

Zé Ramalho

Oh, eu não sei se eram os antigos que diziam
Em seus papiros Papillon já me dizia
Que nas torturas toda carne se traiE normalmente, comumente, fatalmente, felizmente
Displicentemente o nervo se contrai
(Ô, ô, ô, ô) Yeah com precisão, êo
Eu quero ouvir o coral

Beleza!
Nos aviões que vomitavam paraquedas
Nas casamatas, casas vivas caso morras
E nos delírios, meus grilos temer
O casamento, o rompimento, o sacramento, o documento
Como um passatempo quero mais te ver, yah
(Ô, ô, ô, ô) Yeah com aflição, êo

Meu treponema não é pálido nem viscoso
Os meus gametas se agrupam no meu som
E as querubinas meninas rever
Um compromisso submisso, rebuliço no cortiço
Chame o Padre Ciço para me benzer, yeah
(Ô, ô, ô, ô) Yeah com devoção

Beleza!
Maravilha!
Se eu puder, eu levo esse corô de vocês para todos os shows, maravilha!