Fevereiro de 1542
As canoas de Francisco de Orellana
Capitão espanhol que, partindo do PeruLançara-se à aventura de descer o rio Maranhão
Em busca do Eldorado
Detiveram-se ante o novo panorama que se lhes deparava
Aqui deparam com o espetáculo da vitória-régia
Espalhando-se pelo remanso do igarapé
Enquanto um sabiá verdadeiro, nas árvores marginais
Encanta os viajantes com suas sonatas
De súbito, no recesso da floresta
Percebem hostil acampamento
São mulheres guerreiras
Que isolando-se do contato masculino
Atacam quantos se atrevam a entrar em seu território
O choque é inevitável
A rã-maracá solta gritos de susto
E o variado repertório do japim, plagiador incorrigível