Saiu de banda serpenteando
Como peixe ensaboado
Nem o rio engarrafadoFoi capaz de detê-lo
Nas esquinas nas favelas
Não se fala de outro assunto
Não se fala de outro assunto
É! Não se fala de outro assunto
Não se fala de outro assunto
É! Não se fala de outro assunto
Não se fala de outro assunto
Na muvuca da encrenca
Tem inocente e tem culpado
E lavadeira não têm trouxa
Fumo novo é batizado
Filé de osso cara inchada
Quem conhece sabe que é do santo
Faca sem ponta, segura a onda da roubada
Não se fala de outro assunto
Não se fala de outro assunto
É! Não se fala de outro assunto
É! Não se fala de outro assunto
Palmeando as meninas
Que estreavam a vida adulta
Não sobrou uma na área
Tratamento de puta
E palmeando as meninas
Que estreavam a vida adulta
Não sobrou uma na área
Tratamento de puta
Herói de várzea, tupamaro
De onde veio, quem pariu
Aquele homem de metro e meio
Nó de fumaça que saiu
É! Não se fala de outro assunto
Não se fala de outro assunto
Não se fala de outro assunto
Não se fala de outro assunto
E com silêncio do santo preto
Em igreja errada porta entrou
E de bobeira, sentou curvado
E com silêncio do santo preto
Em igreja errada porta entrou
E de bobeira, sentou curvado
E onde o cara caiu
A calçada se fez de cama
Em cima de um palmo de terra
Não nasce mato
Não nasce grama
Pintou o sete do terror
E fez questão de ser do mal
Consciente malandro
Sangue ruim, riff e coisa e tal
Consciente malandro
Sangue ruim, riff e coisa e tal
É! Não se fala de outro assunto
Não se fala de outro assunto
Não se fala de outro assunto
Não se fala de outro assunto