Carnificina

Luísa Sonza

Safada que vicia, o medo que instiga
Me odeia porque eu boto o sarrafo lá em cima
Fria e calculista, até beba, equilibristaNão mete o louco que eu meto o louco mais ainda

Não é normal, mas alivia
Tem que pagar pau e de cortesia
Eu tenho o número e ainda sou artista
Mamãe dizia: Tu é impossível, minha filha

Hmm, pra fazer carinho, eu mordo
Pra te amar eu viro o olho
Pra aguentar eu meto o louco
Vivo na base do soco

Teu tudo pra mim é pouco
Quer pular no meu pescoço
Se tentar brigar comigo
Morre no fundo do poço

Não é normal, mas alivia
Tem que pagar pau e de cortesia
Eu tenho o número e ainda sou artista
Mamãe dizia: Tu é impossível, minha filha

Hmm, pra fazer carinho, eu mordo
Pra te amar eu viro o olho
Pra aguentar eu meto o louco
Vivo na base do soco

Teu tudo pra mim é pouco
Quer pular no meu pescoço
Se tentar brigar comigo
Morre no fundo do poço