Filipe Ret e Marcelo Falcão
Máximo respeito
A favor da fé
Contra a religião
Eu sou a nova era
Sedenta por destruição
Sempre na contramão
Nunca esquerda nem direita
Eternamente oposição
Não preciso de lente pra ter a visão
Versos monumentais, contemple a exposição
Idiotas condenam meu vício
Mas o sucesso do genocídio tá justamente na proibição
São porcos de alma imunda
Múmias que fazem vítimas com rubricas
Consigo ouvir minha mãe falando
Dependa da sua disposição, nunca de política pública
A lei de Darwin é um critério
Hoje o mercado é o cérebro
O sistema é um câncer gigante
O Estado um rei gordo, arrogante e velho
Vem, seja luz apesar do agora
O caminho é a vitória
Meu bem, sua cruz é do tamanho da glória
Não desista agora não
Nunca ficamos parados
Foca sempre em quem tava do seu lado
Vão te pedir um pouco de consciência
Só que aqui é lei da sobrevivência
E nossa ciência é acordar bem cedo e ir atrás
Dos sonhos, das dores, dos nãos e dos tombos
Sem medo caímos e levantamos
O som que bate no peito são dores de um ser humano
Sentimento bom explodindo no peito
Tudo conquistado e tudo do nosso jeito
Bolinha baixa e muita convicção
Respeitado e querido por qualquer facção
Magnatas, Mackenzie, Sambola e Emoções
Engenho Novo e Catete, outras dimensões
Vem, seja luz apesar do agora
Não desista agora não
Ouvindo Belchior na voz de Elis, um hino
Tô pique Djavan em Flor de Liz, fluindo
Otário, eu só lamento
Vou assoprar teu julgando apertando um fino
Tô programado pra viver
Mas eles querem o povo de torcedor desse velho jogo
Até morrer na arquibancada
Tudo pano de fundo
O desejo de poder, um enorme poço sem fundo
Foco no negócio
Massa de manobra nunca, eu sou o próximo mundo
Vem, seja luz apesar do agora
O caminho é a vitória
Meu bem, sua cruz é do tamanho da glória
Não desista agora não, não, não...