Nunca viram ninguém triste?
Por que não me deixam em paz?
As guerras são todas tão tristesE não têm nada demais
Me deixem bicho acuado
Por um inimigo imaginário
A correr atrás dos carros
Feito um cachorro otário
Me deixem, ataque equivocado
Por um falso alarme
Quebrando objetos inúteis
Como quem leva uma topada
Me deixem esmurrar a faca
Amolar a faca cega da paixão
E dar tiros a esmo
Ferindo sempre o mesmo cego coração
Por isso não escondam suas crianças
Nem me chamem o síndico
Não me chamem a polícia, não
Nem me chamem o hospício
Eu não posso causar mal nenhum
A não ser a mim mesmo
A não ser a mim
Eu não posso causar mal nenhum
A não ser a mim mesmo
A não ser a mim
Nunca viram ninguém triste?
Por que não me deixam em paz?
As guerras são todas tão tristes
E não têm nada demais
Me deixem bicho acuado
Por um inimigo imaginário
A correr atrás dos carros
Feito cachorro otário
Me deixem, ataque equivocado
Por um falso alarme
Quebrando objetos inúteis
Como quem leva uma topada
Me deixem esmurrar a faca
Amolar a faca cega da paixão
E dar tiros a esmo
Ferindo sempre o mesmo cego coração
Por isso não escondam suas crianças
Nem me chamem o síndico
Não me chamem a polícia, não
E nem me chamem o hospício
Eu não posso causar mal nenhum
A não ser a mim mesmo
A não ser a mim
Eu não posso causar mal nenhum
A não ser a mim mesmo
A não ser a mim
Mal nenhum a correr atrás dos carros
Mal nenhum a não ser a mim mesmo
Mal nenhum a correr atrás dos carros
Mal nenhum a não ser a mim mesmo
Eu não posso causar mal nenhum
A não ser a mim mesmo
A não ser a mim
Eu não posso causar mal nenhum
A não ser a mim mesmo
A não ser a mim